O teste da Defesa Civil, que englobou toda a região Centro-Oeste do país, estava previsto para enviar uma mensagem nos aparelhos de celular com o toque de uma sirene, entre 14h e 14h30. No entanto, chegou com leve atraso, pois Mato Grosso do Sul foi o último da fila.
A reportagem conversou com o chefe do Departamento de Gestão de Riscos e Desastres da Defesa Civil do Estado, Lyderson Oursley Francisco, que explicou que nenhuma intercorrência ocorreu durante o teste do sistema.
Como acompanhou o Correio do Estado, o sistema permitirá enviar mensagens em casos de enchentes, vendavais e outras situações que coloquem em risco a vida da população. Receberam a mensagem os municípios de Campo Grande, Dourados e Três Lagoas.
O teste iniciou em Brasília (DF). Lyderson Oursley explicou que ocorreu um leve atraso, com início em torno das 14h10. Após o envio das mensagens, houve espera para que o alerta tocasse em todas as operadoras. Em seguida, o teste seguiu para Goiás (GO).
“O que acontece a cada ação demora em torno de 15 minutos: para ver se tocou ou não, e qual foi o comentário na região. A gente estava em uma reunião online com os três Estados”, explicou Oursley.
Na sequência, aguardaram a resposta da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para saber se o DF atingiu a meta. Consecutivamente, Mato Grosso do Sul ficou por último, seguindo a ordem alfabética:
Brasília
Goiás
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
No Mato Grosso do Sul, segundo informações da Anatel, o alerta atingiu Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Corumbá, conforme previsto.
Alguns outros municípios próximos também receberam a mensagem por captarem o sinal das torres de Dourados, como Fátima do Sul e Vicentina, conforme explicou Oursley.
Até o momento, não há levantamento do número de celulares que receberam a mensagem; apenas se confirmou que aparelhos das operadoras Vivo, Claro e Tim responderam efetivamente ao teste.
Crédito: Correio do Estado
Efetivo
O teste foi considerado um sucesso e muito comemorado. A partir deste ponto, o Estado passa a ter autonomia para o uso do sistema.
“No caso de Mato Grosso do Sul soltar o alerta, faremos assim que for necessário. Não precisamos do aval de Brasília. Esse foi um teste feito pela Defesa Civil Nacional; agora, a partir do dia 1º de outubro, a ferramenta estará à disposição do Estado. Poderemos usá-la sempre que for preciso”, afirmou Oursley.